Ei, Protestante! Acaso você já estudou as origens do Protestantismo,
e consequentemente, da teoria da “salvação pela fé” que aprendeste do pastor?
O Protestantismo só apareceu no
século XVI com Lutero. Até então, ninguém havia interpretado a Bíblia de
semelhante modo: “que o homem se salva
pela fé” e que “aceitar a Cristo como
nosso único e suficiente salvador” é o suficiente para se alcançar o Céu.
O porquê?... porque é tão clara
na Bíblia a existência da lei de Cristo, na qual se inclui a obrigatoriedade
dos mandamentos “Se tu queres entrar na
vida, guarda os mandamentos” (Mateus XIX, 16-17); Porque ela fala da
necessidade do amor de Deus e da caridade para com o próximo “Mestre, que devo fazer para possuir a vida
eterna? (...) Amarás o Senhor teu Deus (...) e a teu próximo (...) faze isto e
viverás.” (Lucas X, 25-28); porque a Bíblia insiste que Deus há de
retribuir cada um “segundo as suas obras”
(Mateus XVI, 27; Romanos II, 6-8; 1ª Pedro
I, 17; Apocalipse II, 23).
Até então, nunca em toda a história
do Cristianismo, não se tinha podido conceber semelhante absurdo, que é a “salvação
pela fé”.
Absurdo sim, porque é tão lógico
e razoável que o homem, sendo livre nas suas ações, participe de sua salvação.
Se existe o livre arbítrio, o
homem deve contribuir com a ação de Deus na sua salvação, e é justamente
porque isso ocorre que Deus pode retribuir cada um “segundo as suas obras”. Caso
contrário não poderia Ele ser o Justo Juiz dos homens, uma vez que julgaria
criaturas sem possibilidade de escolha.
Mas a premissa do pastor pode
levar a conclusões ainda mais absurdas: se os homens não podem participar de
sua salvação, eles também não podem participar de sua condenação! Assim, a
existência do inferno e dos condenados torna Deus tirânico- pois, se não se
pode em nada contribuir com sua salvação, foram eles condenados por qual pecado?
Por fim, deve-se perceber que essa
doutrina, além de absurda e ilógica, é um elemento estranho a todos os quinze
séculos de cristianismo anterior! É uma daquelas “novidades” que semeiam
confusão e perturbam o Evangelho de Cristo.
Amigo protestante, se não devemos
dar ouvidos nem a um anjo que “anunciasse
um evangelho diferente” (Gálatas I, 8), quanto mais a Lutero, que de anjo
não tinha nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário